Esperar?
Existem incontáveis pontos que devem ser analisados antes de decidirmos o caminho o qual iremos utilizar na busca daquilo que tanto almejamos. E mesmo já no trajeto escolhido outros questionamentos vão se apresentando conforme avançamos. Durante essa caminhada não é nada raro nós depararmos com situações complicadas e de difícil resolução num primeiro olhar. E é aqui que pode morar uma das decisões sobre a queremos refletir. 
Diante de um momento delicado pelas complexidades que esse possa apresentar diversas vezes somos orientados no sentido de "deixar que as coisas se resolvam sozinhas". Será que isso é possível? Ou será que ao não atuar na resolução do problema estamos dando poder para que ele nos engula definitivamente? Outro questionamento é: será que não estaríamos oportunizando que as outras partes envolvidas resolvam a situação conforme os interesses delas e não o nosso? 
Cruzar os braços e esperar que tudo se resolva sozinho é arriscado. É possível que seja o melhor a ser feito, porém o risco parece ser imensamente maior do resultado não ser aquele esperado por você, aliás, pode ser algo totalmente no campo oposto e que nos prejudique. A atitude ativa na resolução  da situação se coloca como melhor opção ao invés de ficar parado num aguardo ineficaz e perigoso. Busquemos a energia necessária para não ficarmos inertes. Ou seja, tomemos café ao invés de chá de banco.
Lembremos, claro, que há casos e casos. Situações onde esperar, sim, pode ser o melhor caminho. Agora, jamais com base unicamente no medo. Esse é péssimo como conselheiro e isso muito bem sabemos. Medir, equilibrar, colocar na balança e perceber que a espera é uma opção que se utilizada não pode estar orientada nem pelo medo e nem por quem desconhece a profundidade do nosso problema. Depende de nós e nosso raciocínio sabermos nos guiar e decidir perante o obstáculo se é melhor contorná-lo ou esperar que algo o faça cair para só aí seguirmos. 
Vale destacar que nosso texto não tem a pretensão de representar o pensamento mais correto para o leitor, mas apenas uma singela  contribuição para que o mesmo possa fazer uma reflexão. Ele também pode apresentar generalizações devido o resumo que ele é do vasto tema. 
 
  