NÃO É UMA ESCOLHA PURAMENTE IDEOLÓGICA

O que assistimos no Brasil nós últimos anos cujo Jair é o Presidente da República é a destruição de tudo aquilo que nos torna uma República. A democracia vai sendo substituída por uma pseudo democracia aos moldes dum sistema estabelecido nos currais eleitorais dos Bolsonaro no Rio de Janeiro onde a milícia e a igreja evangélica atuam conjuntamente no controle dessas regiões e, consequentemente nos moradores dessas. Lá a lei é dada pela milícia e pelo pastor. Só é eleito quem eles querem nas eleições, caso contrário a represália é certa.

Bolsonaro chegou na Presidência criando intranquilidade ao Estado Democrático de Direito. Todo instante afrontando e ameaçando com o possível uso de força todos aqueles que discordam da sua forma antidemocratica e de confronto com a realidade. Os políticos apequenados pela constantemente sede de poder e dinheiro são os que lhe oportunizaram a permanência no cargo através de pouposas recompensas. Os ataques de Bolsonaro ao cumprimento da ordem democrática e das leis custam cada vez mais. Custam em termos financeiros e de vidas.

Seus discursos cheios de ódio contra as minorias, por exemplo, estimulam gente que pensa como um boçal também ter coragem de agir como tal sem temor. Eu falo isso com propriedade, pois fui vítima dessa boçalidade. Isso custa vidas. Só não vê quem realmente não deseja. 

Os cofres públicos foram saqueados através do orçamento secreto utilizado pelo Bolsonaro para pagar pela sua permanência no cargo mesmo cometendo crimes todo os dias praticamente. São mais de 140 pedidos de impeachment cujo presidente da Câmara dos Deputados, aliado de Bolsonaro, não examina já que a farra com o dinheiro público liberado para comprar essa base é grande como nunca antes.

O desejo real de Bolsonaro é transformar o Brasil num lugar como as regiões onde ele busca apoio no Rio de Janeiro. Ele gostaria de gerir o Brasil como o escritório do crime dirige Rio das Pedras. Com a benção dos pastores.

O que temos não é uma escolha puramente ideológica em outubro. É muito mais do que isso. Temos uma escolha entre a civilidade e a barbárie. Bolsonaro representa a barbárie de forma inequívoca. Ele parece fazer questão disso. Então, a democracia, mesmo ameaçada ainda tem a possibilidade de sobrevier com a conscientização das pessoas de que, o capitão que nunca foi realmente capitão deve ser retirado da cadeira presidencial através do voto e, assim, todo filme de horror causado por ele nesses últimos anos seja parte do passado e possamos respirar dias de paz, progresso e estabilidade institucional novamente. Fora Bolsonaro! Fora Miliciano!