Sob O Céu de Janeiro
William Contraponto
Eu já nem sei
Quando tempo faz
Que ali cheguei
Procurando a minha paz.
Mas ainda tenho as canções
Criadas naquelas situações.
Foi tudo tão intenso e diverso
O mar, a brisa... os luais,
Num imenso noturno universo 
Sem mais antigos rituais.
Já haviam chegado os dias
Das longas libertas alegrias
Um leve vento passava faceiro 
E te trouxe ao meu encontro,
Sob aquele céu de janeiro
Que jamais haverá outro.
Pelo menos enquanto a distância
Impedir essa nova experiência.
Eu só posso dizer
Quanta falta faz
Que até vou reconhecer
Preciso de você, rapaz.
Para seguir nas direções
Perdidas ao fim dos verões.
Sim, é renovada a chance
Do nosso universo parceiro
E de todo prazer em alcance
Estaremos em breve sob o céu de janeiro.
