O recuo, o arrego de Bolsonaro depois dos desvarios golpistas e marginais proferidos nas manifestações nazifascistas por ele convocadas tem razões pouco nobres. A criatura viu que a quantidade de gado era insuficiente para levar adiante qualquer projeto de ruptura que possuía em mente (partindo do princípio que exista uma mente ali). Observou também que as polícias e os próprios militares não se fizeram presentes da forma como ele doentiamente acreditava que estariam. Porém, aquele gado nazifascista que compareceu precisava ser alimentado para se manter fiel ao seu dono. Bolsonaro, mesmo diante do fracasso teve que dar aquilo que foram buscar: pasto golpista e reacionário. A reação da sociedade, das instituições e suas lideranças em oposição aos discursos asquerosos e antidemocraticos foi tamanha que o bandido, genocida não teve saída a não ser tentar um acordo para evitar uma irreversível queda através da abertura de um processo de impeachment.
Em resumo, Bozo quis dar o golpe e não teve os apoios esperados e viu que suas declarações  fizeram com que o assunto sobre seu impeachment ganhasse força sem precedentes. O medo da cadeia bateu. Sabe que fora da Presidência esse é seu destino. Restou rogar ao Temer que fizesse a ponte com o ministro Alexandre, do STF, o alvo principal dos seus ataques. E, claro, a elaboração daquela carta bonitinha que em uma semana ou menos não terá mais efeitos, pois é impossível o miliciano Bolsonaro cuja alma é antidemocrática e de inimigo da Constituição cumprir o que ali escreveram para ele apresentar. Seus apoiadores nazifascistas é que, por ora, estão se sentindo traídos, mas como gados que são logo que o "micto" oferecer um novo pasto voltarão a mugir em seu louvor . O conservador Zé Faísca é que não tem como saber.  Os efeitos do rebite são inúmeros como vimos na comemoração duma decretação de "estado de sítio" que não ocorreu.
William Contraponto
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